As abelhas do gênero Apis, são insetos sociais que vivem em grandes colônias constituídas por uma Rainha-Mãe, algumas centenas de zangões machos e dezenas de milhares de fêmeas operarias. Existem 3 raças geográficas de abelhas: Europeias, Orientais e Africanas. A apicultura no Brasil iniciou-se com abelhas da raça Europeia vindas de Portugal em 1839 e em 1956 um experimento de melhoramento genético introduziu no território nacional 26 colmeias da raça Africana que vieram a miscigenar gerando um poli hibrido de abelhas europeias africanizadas com características morfológicas e comportamentais especificas.
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Quando iniciamos nosso apiário piloto no Sitio HerboMel em 1982 adquirimos “núcleos” com Rainhas italianas F1, mas logo percebemos que as abelhas africanizadas existentes na natureza eram mais dominantes geneticamente, acabando por miscigenar todas as colmeias do apiário, conferindo uma maior resistência e rusticidade para enfrentar muitas doenças e melhor performance produtiva.
Com um histórico evolucionário de 125 milhões de anos, as abelhas parecem tecer um sutil elo entre a flora e a cultura humana, pois em todas as antigas civilizações encontramos registros que associam as abelhas como referencia de valores subjetivos de nobreza, riqueza e prestigio. Seja adornando monumentos na Índia, papiros no Egito, moedas na antiga Grécia, mantos da realeza Europeia na idade média ou mais recentemente na renascença onde os emblemas de honra ao mérito outorgadas por Ordens seculares aos maiores dignitários das artes e das ciências, a “Abelha de Ouro” oficializou-se como símbolo universal da genialidade.
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Sábios como Helena Blavastsk, Rudolf Steiner e Henrique Jose de Sousa afirmaram em seus escritos que a “Essencia Arquetipal ou Elemental” das abelhas é um fator alienígena e veio transbordada para a Terra de uma “Cadeia Planetária“ anterior à atual como uma dádiva divina das Hierarquias Criadoras Venuzinanas. Mas seja na cosmovisão da Sabedoria Iniciática das Idades, seja em campo aberto na natureza polinizando as flores e multiplicando os frutos, ou ainda no circuito fechado operando nos laboratórios de pesquisa cientifica, as abelhas se fazem essenciais e absolutamente indispensáveis para prover o equilíbrio ecológico na natureza e promover o igualmente necessário equilíbrio da humana natureza em sua jornada civilizatória.
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