Por Taila Loren – Terapeuta Ayurveda Instagram: @tailaloren
Os adoçantes podem ser classificados em artificiais ou naturais.
Estudos indicam que os adoçantes artificiais são, em muitos casos, nocivos à saúde mesmo em concentrações preconizadas por órgãos de saúde.
Os adoçantes podem conter e ser formulados à base de edulcorantes naturais e/ou artificiais e seus respectivos veículos permitidos na legislação, tais como: água, álcool etílico, amido, amido modificado, dextrina, dextrose, fruto-oligossacarídeos, frutose, glicerina, glicerol, isomalte, lactose, maltitol e seu xarope, maltodextrina, manitol, polidextrose, polietileno, glicol, sacarose, sorbitol em pó ou solução.
A diferença entre adoçantes naturais e artificiais reside na sua forma de obtenção. Enquanto os adoçantes naturais são provenientes de plantas, os artificiais são produzidos quimicamente em laboratório.
Algumas dicas para consumir adoçantes dietéticos:
*Evite ingerir um excesso de produtos dietéticos (gelatinas, pudins, refrigerantes…)
*Evite usar aspartame em alimentos quentes, pois, além de haver uma perda de doçura, é possível que ele seja decomposto em outra substância.
*O uso de qualquer adoçante dietético deve ser proibido às mulheres grávidas e lactantes. Para crianças obesas, use com moderação.
*Lembre-se de que todo excesso traz prejuízos à saúde. Assim, adoçantes dietéticos não fogem à regra e, portanto, devem ser consumidos com moderação.
ADOÇANTES ARTIFICIAIS SÃO: Sacarina, Ciclamato, Aspartame, Sucralose
ADOCAÇANTES NATURAIS SÃO: Melado, Frutose, Lactose, Sacarose, Steviol, Agave, Maple, Malte de cevada e Mel.
O MEL PURO DE ABELHAS
O mel é um produto natural obtido a partir do néctar das flores e de excreções da abelha. Além de ser um ótimo adoçante natural, este alimento é cheio de benefícios porque conta com ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir micro-organismos e assim proteger contra doenças.
O mel também conta com ação antioxidante e probiótica, esta última modifica o balanço da microbiana intestinal, estimulando o crescimento e/ou atividade de micro-organismos benéficos. Por ser rico em carboidratos e açucares o mel é ótima fonte de energia.
O alimento também conta com potássio, magnésio, sódio, fósforo, ferro, manganês, cobalto, cobre, e alguns outros minerais. Entre estes nutrientes, o potássio é o que está mais presente no mel e é interessante para o equilíbrio da pressão arterial,
O mel conta com boas quantidades de açucares e carboidratos e por isso ele é uma ótima fonte de rápida de energia. Ele também possui alguns ácidos orgânicos, sendo que um deles, o ácido glucônico. Contribui para a formação do peróxido de hidrogênio, um poderoso bactericida. O ferro e o cobre presentes no mel contribuem para a ação antimicrobiana.
O ácido glucônico também tem forte ação antioxidante. O mel ainda conta com grande número de compostos que proporcionam este mesmo benefício. Os ácidos fenólicos, os flavonoides, certas enzimas, como a glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetilfurfuraldeído e carotenoides. Todas as substâncias contribuem para combater os danos causados por agentes oxidantes, presentes nos alimentos e no corpo humano, e assim prevenir o envelhecimento e doenças como Alzheimer, cardiovasculares, entre outras.
O mel conta com carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos que são probióticos. Isto significa que eles contribuem para a manutenção da microbiota intestinal e assim estimulam o trânsito intestinal, cooperam com a consistência normal das fezes, previnem diarreia e constipação.
Efeitos colaterais:
– O mel é um adoçante natural composto de 80% de açucares naturais, 18% de água e 2% de vitaminas e minerais. Comer muito mel pode levar a alguns efeitos colaterais como ganho de peso, mudanças no nível de açúcar no sangue e até alergias.
– O problema de dar mel ao bebê é que pode haver esporos da bactéria Clostridium botulinum, que provoca o botulismos. Não importa a marca ou a procedência do mel, o perigo sempre existe. Como o sistema imunológico dos bebês ainda não está maduro, eles podem pegar uma forma da doença chamada botulismo infantil. Bebês de até 6 meses são especialmente vulneráveis, recomenda-se que se espere até a criança ter pelo menos 1 ano para dar mel.
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ESTÉVIA – TODA VERDADE SOBRE ESSE ADOCANTE NATURAL
Estévia (Stevia rebaudiana) uma planta nativa do Brasil e Paraguai, cujas folhas tem um princípio adoçante natural muito potente, o esteovisídeo.
Você já deve ter se dado conta de que existem nos supermercados uma série de produtos que possuem a estévia na forma de extrato. O extrato de estévia é um pó branco que adoça imensamente mais do que o açúcar de cana de açúcar, de 70 à 400 vezes mais.
A Stevia rebaudiana, uma planta do gênero Stevia, da família Asteraceae, é um arbusto com folhas verdes e pequenas flores brancas, nativa da América do Sul. Os Guaranis já usavam há +-1500 anos, com ela temperavam o mate para reduzir o seu amargor e também usam com planta nutricional. (Rica em minerais e medicinal)
O uso da Estévia foi proibido na Europa, durante algum tempo, por se pensar que o esteviol, presente na planta, tivesse algum potencial cancerígena, razão para justificar cautela no uso alimentar.
Os estudos chegaram a conclusão de que, em doses elevadas, a ingestão de extrato de estévia pode ser sim, potencialmente prejudicial à saúde, mesmo tendo sido demonstrado que nosso organismo é capaz de dissipar os compostos tóxicos pelo intestino, fígado e rins.
A dúvida, no entanto, se refere ao consumo do extrato industrializado da estévia, e não ao uso das folhas de estévia.
Estévia, diabetes, hipertensão.
A estévia pode ser consumida moderadamente por pessoas que sofrem de diabetes.
Uma pesquisa verificou que a ingestão de extrato de estévia por diabéticos tem, inclusive, ação hipoglicemiante.
Outro estudo busca evidências de que o consumo de extrato de estévia poderá ter efeito anti-hipertensivo em pessoas que sofrem de hipertensão leve.
COMO COMPRAR ESTÉVIA?
Procure informação de origem que confirme tratar-se 100% Stevia.
Você pode fazer seu adoçante em casa, triturando folhas secas de Estévia no liquidificador.
O concentrado liquido tem mais 70 vezes o poder edulcorante do açúcar e o extrato 300 vezes.
Para adoçar pode usar tanto o extrato com o pó das folhas moído diretamente no filtro de café.
As folhas frescas podem ser usadas para adoçar qualquer chá de ervas que você queira fazer.
AÇÚCAR MASCAVO E MELADO DE CANA
Acho que a maioria das pessoas, assim como eu, sempre souberam que o açúcar mascavo era uma opção mais saudável para adoçar, do que o açúcar “branco”. Mas descobri em um site da EMBRAPA, que algumas marcas de açúcar mascavo, para ficar “soltinho”, é o próprio açúcar branco que recebe um banho de melaço.
Então, amigos, cuidado com algumas marcas de açúcar mascavo comerciais/industriais, dê preferência às marcas mais “caseiras”.
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A melhor forma de se garantir o melhor açúcar integral é ralando a rapadura, sem nenhum produto de refinamento. Assim temos um verdadeiro adoçante, com todos os nutrientes.
O Melado de Cana é um produto que antecede o açúcar mascavo, líquido xaroposo obtido pela evaporação do caldo de cana (garapa).
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Sacharum officanarum, um produto integral, tem todos os componentes necessários para ativar o metabolismo. É um alimento energético e que serve como remédio para muitas situações decorrentes dos desequilíbrios da composição química do sangue.
*Efeitos colaterais
Como todo açúcar:
– Aumento da acidez no sangue
– Hiperglicemia
– Aumento da pressão renal e urinário
– Aumento da acidez nas articulações
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